Antes que você estranhe o título, permita-me compartilhar uma pequena história que aconteceu comigo e meu filho semana passada. Estávamos jogando jogo da memória e para deixar as coisas mais animadas combinamos dois conjuntos de cartas e jogamos, depois de várias partidas em que perdi (acredite, sem deixar ele ganhar), ganhei uma, e como toda criança, ele começou a reclamar porque perdeu e pediu para retirar um dos conjuntos de cartas. Eu disse que não precisava pois ele era um menino muito inteligente, e foi então que em um momento bem tranquilo, ele falou a frase que dá título a este texto.

Lógico que ele não sabe a real profundidade de tal frase, mas achei um momento de lucidez incrível! Olhem para como fomos criados ou criamos nossos filhos. São os mais bonitos, inteligentes, fortes e por ai vai. Uma criança admitir fraqueza, vai de encontro a própria criação que provavelmente ela recebeu! E pior ainda, um pai ouvir isso, soa estranho, mas confesso que ouvir isso dele me deixou aliviado.

Hoje já preparamos nossos filhos para acirradas competições e o próprio mercado de trabalho, queremos que eles sejam os melhores e assim acabamos também ensinando que nossos filhos podem ser autossuficientes. E que não precisam de nós, nem de Deus.

Ensinar a fraqueza a nossos filhos pode ser uma coisa perigosa apenas se feita de modo equivocado, mas se basearmos na vida de Cristo, mostramos como a nossa fraqueza faz com que lembremos de nossa força. Que nossa falta de inteligência, nos lembre quem é o doador de toda sabedoria. É na fraqueza, que como Cristo, demonstramos nossa força!

Que Deus nos ajude e especialmente nossos filhos a “não sermos tão inteligentes”.

Em Cristo,

Pr. Léo

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