“E se ele pular da ponte, você vai pular também?”

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Quantas vezes não ouvi esta frase de minha mãe ou do meu pai?! Inúmeras! Mas, em defesa dela, as perguntas costumavam ser do tipo: “Mãe, posso ir para aquele lugar esquisito? Todo mundo vai!” “Pai, posso assistir aquele filme? Todo mundo vai assistir!” A necessidade de seguir um padrão, especialmente dos amigos ou do grupo social que estamos inseridos parece ser uma parte normal de nosso cotidiano, até nos depararmos com esta pergunta que dá título a esta pequena meditação, onde a resposta por muitas vezes é: “Você é muito radical!”

Todos nós temos exemplos, modelos que seguimos em nossas vidas. Seja na área profissional, educacional ou até mesmo de personalidade. Mas o que gostaria de refletir hoje é justamente isso quem tem sido o nosso exemplo máximo e se temos sido exemplo de alguém.

Nossos modelos fazem com que vestir roupas que se pareçam, ou até mesmo cortar o cabelo de forma a ficar parecido com ele ou ela seja algo normal. Até os gostos, traquejos, jeito de falar, tudo isso tentamos imitar naqueles a quem seguimos (Que Deus proteja o meu filho de imitar os meus). E do outro lado, é engraçado e você até se sente bem quando alguém começa a imitar você ou gostar de algo porque você indicou. O sentimento de “pelo menos esta pessoa eu influenciei”, fica marcado em nosso coração. Ou quando olhamos para os nossos filhos e notamos a semelhança conosco, isso nos dá um misto de alegria e responsabilidade.

Ora, sendo Cristo o exemplo máximo da nossa vida, é algo que talvez você já saiba. Mas o que significa imitar a Cristo? É se vestir como ele? Andar como ele? Muito mais que isso! Imitar Cristo quer dizer que vamos falar o que Ele falou, vamos usar os mesmos critérios que Ele usou para andar em lugares que queremos andar e entre outros. Tendo Cristo como exemplo até a morte é um padrão válido. Onde se alguém nos oferecer: “Ou Cristo ou a morte”, a escolha da morte será natural, “se jogar da ponte” vai ser o exemplo padrão e não radical. Não me entenda mal, estou aplicando isso a uma obediência que deve ser a Cristo acima de qualquer coisa, acima de nossas posses, do nosso bem estar social e até mesmo o físico.

Nossos filhos, esposos, esposas, precisam aprender isso. Que eu gostaria que as pessoas me imitassem, não porque eu sou melhor que eles ou sou um referencial para o futuro, mas sim porque imito Aquele que é o padrão máximo de todas as coisas. Que as escolhas, por muitas vezes, não são as mais populares, mas sim as certas e que até a morte pode e deve ser uma escolha natural, assim como Ele escolheu morrer por mim.

Que Deus nos ajude a mostrar este exemplo para o mundo, para que Cristo seja sempre o padrão de nossas famílias e possamos segui-lo em todo momento, mesmo que “pulemos da ponte.”

Em Cristo,

Pr. Léo

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