Este é o famoso título de um livro escrito em 1896 que conta a história de um pastor norte-americano que, ao perceber várias práticas erradas em seu cotidiano e na sua igreja, resolve então assumir o compromisso de fazer a pergunta “O que Jesus faria?” antes de qualquer ação, influenciando assim a sua comunidade e até mesmo a cidade.
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Apesar de antigo, no início dos anos 2000, este livro recebeu uma espécie de renascimento aqui no Brasil e EUA, sendo reeditado, com até mesmo pulseiras escrito OQJF que é a sigla do título, ou seu equivalente em inglês WWJD.
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Confesso que quando li o livro pela primeira vez, achei interessante. Uma abordagem prática para o assunto Santificação e um lembrete para, nos momentos de tentação, ter uma espécie de guia rápido sobre o que fazer em momentos de incerteza. Nunca cheguei a usar a pulseira, mas me lembro de ter feito esta pergunta algumas vezes antes de uma ação.
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Mas, estudando as escrituras, me peguei pensando neste título e percebi que existe uma falha fundamental nele. Ora, imaginar o que Jesus faria é algo impossível até mesmo de prever. Claro, sabemos que ele nunca pecaria, o que está determinado nas escrituras e é o que ninguém deve fazer desde o início dela, ou seja, se Deus proibiu o homem de pecar, Cristo como homem perfeito jamais pecaria, mas a partir disso, saber o que ele faria, é um estudo apenas de probabilidade e acaso, pois da mesma forma que ele surpreendeu sendo um Rei servo ou Juiz julgado, ele poderia nos surpreender hoje também.
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A perspectiva do Evangelho não é imaginar o que Cristo faria, mas saber o que Cristo fez! Sim! Algo objetivo e sem falhas! Antes de tomarmos qualquer decisão em nossas vidas, precisamos é nos lembrar daquilo que Cristo efetivamente fez por nós: seu sofrimento, seu amor, seu cuidado, sua morte, sua ressurreição. Disto temos um exemplo perfeito para imitarmos pois temos alguém que já fez por nós.
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Portanto, “O que Jesus fez para que seguíssemos seus passos?” creio ser mais apropriado e nos mostra o significado da verdadeira liberdade.

Em Cristo,

Pr. Léo

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